A banda Phornax lançou nesta semana o seu primeiro EP entitulado Silent War. Gravado nos estúdios Hurricane e ADG em Porto Alegre e produzido por Thiago Prandini (guitarrista) e pela própria banda, o EP traz uma faixa de introdução e 4 de puro heavy metal.
Recebi o EP ontem, já escutei algumas vezes antes de escrever este post e posso dizer que é um material de excelente qualidade, tanto material quanto musical. As faixas foram muito bem gravadas e mixadas, dá pra banguear com gosto!
As músicas abordam o tema do titulo do EP, uma guerra silenciosa. As letras, apesar de não serem tão agressivas quanto o instrumental (principalmente a guitarra e a bateria; o vocal também não deixa nada a desejar), foram escritas por Cristiano Poschi e Thiago Prandini e retratam um cenário apocalítpitico, bem como o mostrado na arte da capa do cd (obra de João Duarte). Aliás, a intro do EP, chamada Smell of Death, já te coloca neste cenário de guerra, com sons de chuva e armas de fogo. Eu que sou uma pessoa muito visual, fiquei viajando muito enquanto escutava essa faixa. Aloka.
Como eu disse, além da excelente qualidade musical, o EP tem excelente qualidade material também. Acho interessante falar sobre isso pois hoje em dia todos sabemos a praticidade de baixar uma música ao invés de comprar o CD, que muitas vezes tem bastante coisa interessante também. O Silent War com certeza foi todo planejado com um ponto de vista bastante profissional. O encarte traz as letras das músicas (Eu odeio encarte sem as letras), uma foto da banda e uma de cada integrante. Uma coisa que achei bem interessante é que em algumas páginas do encarte tu podes ler frases de Sun Tzu, Robert Lyn, Mario Quintana e Martin Luther King. Também não pude deixar de reparar que o encarte inteiro está em Inglês, o que mostra que a banda está pronta para dominar o mundo conquistar fãs ao redor do mundo. E estão certíssimos. Este EP traz o melhor do heavy metal nacional, motivo de orgulho para os fãs brasileiros!
Para comprar o Silent War, basta clicar aqui que tu já entra no site oficial da banda, e efetua a compra por lá mesmo, via Paypal (super seguro) e com cartão de crédito.
Em poucas palavras posso dizer que nenhuma banda deixou nada a desejar, todas mataram a pau! O público manteve um nível de interesse e entusiasmo durante a noite inteira, com direito há vááááárias rodas punk em todos os shows.
Deixo aí os vídeos pra vocês tirarem suas próprios conclusões. E pra quem perdeu de ir, too bad! Foi muito foda e todos os envolvidos na produção e nos shows estão de parabéns!
Apesar de ainda estarem sem vocalista após a decisão de Roy Khan de sair da banda, o Kamelot postou hoje em seu site o vídeo oficial da música "Necropolis", do mais recente album "Poetry For The Poisoned" de 2010.
O vídeo traz imagens quem te remetem aos teus piores pesadelos, com cenas bastante agoniantes, fazendo jus ao nome (que significa "Cidade dos Mortos" e também refere-se a um grande cemitério de uma cidade antiga)
O vídeo foi dirigido por Owe Lingvall e Peter Hultman e gravado na Suécia.
" Acorde-me, como pregos na minha espinha vamos jogar a tragédia ao fogo de uma última tentação. Odeie-me por desperdiçar meu tempo em coisas comuns, em nome do respeito próprio." (Necropolis)
Além do vídeo, algumas novidades foram postadas no site oficial da banda:
"Com este vídeo, demos liberdade total ao Owe (diretor) para
criar algo único e visualmente incrível. Ele e sua equipe fizeram um
trabalho fantástico! Aqui vocês tem Necropolis!" diz Thomas Youngblood.
Em
outras notícias, a banda está ocupada trabalhando em músicas novas e
ainda revendo vídeos de testes para a posíção de vocalista. "Estamos
chegando bem perto de uma escolha, existem alguns cantores incrivelmente
talentosos por aí!" comenta o baixista do Kamelot, Sean Tibbetts.
"Estamos indo com calma, os vocais para o novo álbum serão a última
coisa a ser feita, como sempre. Então não há pressa para a decisão ser
feita agora." A banda Kamelot retornará ao Gate Studio, na Alemanha, em
Janeiro com a produção de Sascha Paeth. É esperado que a produção leve
vários meses e irá incluir convidados especiais, arranjos orquestrais e
muito mais. Este album será o sucessor de "Poetry For The Poisoned". "As
músicas novas estão ficando ótimas, muitas variações, melodias e
energia." adiciona o guitarrista Thomas Youngblood. O próximo show ao
vivo para o Kamelot será no cruzeiro 70,000 Tons of Metal, em Janeiro.
Informações no site oficial."
Só existem dois Beatles vivos no mundo (bom, ainda tem o Pete Best mas...né?). No ano passado, tive a chance de ver Sir Paul McCartney tocando há apenas algumas quadras da minha casa, no Estádio Beira Rio. Na última quinta-feira, 10/11, pude ver o outro ex-integrante do lendário quarteto de Liverpool, o queridíssimo Ringo Starr com sua - incrível - All Starr Band no Ginásio Gigantinho em Porto Alegre.
Confesso que até quinta-feira de manhã eu não estava tão interessada assim a ir no show. Comprei o ingresso numa crise de ansiedade e pelo luxo de poder dizer "Eu já vi os dois únicos Beatles vivos na minha cidade!" Eu não estava nem sabendo quem estava nessa formação da All Starr band...tolinha....
Ringo convidou para esta turnê alguns dos maiores nomes do Rock n Roll: Rick Derringer (The McCoys) e Wally Palmar (The Romantics) na guitarra; Edgar Winter e Gary Wright nos teclados e Richard Page (Mr. Mister) no baixo. De acordo com o script, além de músicas dos Beatles e as da carreira solo do Ringo, cada um dos integrantes apresentou algumas músicas que fizeram parte dos pontos mais altos de suas carreiras. Isso não atraiu muito o público ali presente, uma pena.
No início do show a energia do público estava muito legal, Ringo e a banda foram super bem recebidos e as músicas de abertura It Don't Come Easy e Honey Don't fizeram todos os presentes cantarem e dançarem juntos. A partir da terceira música, Choose Love,o público já começou a se desinteressar um pouco. Fopi nesta música que Ringo assumiu a bateria. Os mais animados eram os que estavam na pista mesmo, que enfrentaram fila o dia inteiro para estar ali. na arquibancada e nas cadeiras (onde eu estava) as pessoas parece que se distraíram.
Rick Derringer foi o primeiro a contribuir no show. Ele falou sobre sua antiga banda, The McCoys e tocou o grande hit Hang On Sloopy, que teve uma versão em Português feita por Leno e Lílian na época da Jovem Guarda, recebendo o nome de Pobre Menina (♫ Poooobre meeeeenina, não tem ninguém! Forever alone...) Essa música até botou o pessoal pra dançar um pouco.
Em seguida Rick apresentou Edgar Winter. Estes dois estavam em ótima sintonia durante o show inteiro. Nada supreendente, visto que eles já trabalharam juntos antes. Achei o máximo ver o Edgard Winter ao vivo. Adoro o jeitão dele, vovô Rock n Roll, com sua barba e cabelos brancos. Free Ride foi uma das melhores músicas da noite na minha opinião, mas de novo, vi poucas pessoas curtindo.
Wally Palmar apresentou Talking In Your Sleeping, hit dos anos 80 com uma pegada um pouco mais pop. mais um hit da noite. Voltamos então com a maior estrela da noite. Ringo assumiu os vocais na bateria mesmo para tocar I Wanna be Your Man. Aí sim, o povão se levantou, deu uma dançadinha, vários uhuuuus etc e tal.
Logo a seguir veio o momento mais especial do show pra mim: Dream Weaver, com Gary Wright!! Gente, essa música é tão linda, amo demais! Ainda não acredito que ouvi ao vivo, com o próprio Gary cantando há apenas alguns metros de mim. Mais um sonho realizado! Aliás, Gary, assim como os outros, foi muito simpático e arriscou um português nível básico no palco. Nada mais que um "Olá, tudo bem?" mas tá valendo, né?
Depois foi a vez de Richard Page se fazer notado, com o hit dos anos 80, Kyrie. Ringo volta a assumir o palco fora da bateria com sua música própria The Other Side of Liverpool e em seguida o hino Yellow Submarine, com a participação em peso do público que levou balões azuis e amarelos conforme combinado pela internet.
A parte psicodélica do show ficou por conta de Edgar Winter, com Frankenstein, que não contou com a participação de Ringo. Ele voltou ao palco apenas depois para cantar Back of Boogaloo.
Outro grande momento do show veio com o cover do The Romantics, What I Like About You executada com Wally Palmar nos vocais e Rock n Roll Hoochie Koo com Rick Derringer. Cantei demais!! Boys, dos Beatles deu sequência e então Gary Wright novamente deixou o piano para cantar My Love is Alive.
broken Wings foi mais uma excelente música executada com Richard Page nos vocais, e pra começar a encerrar o set list vieram Photograph e Act Naturally.
With a Little Help From My Friends foi cantada provavelmente por cada uma das almas ali presentes. Ringo saiu do palco em seguida e a All Starr band encerrou o show com Give Peace a Chance.
Durante todo o show, cada integrante da banda demonstrou muita simpatia e carimas com o público gaúcho. Todos muito sorridentes, Ringo sempre super bem humorado e fazendo várias brincadeiras. Interagiu com o público, leu cartazes e desejou boa sorte aos noivos da pista que se casaram no dia seguinte.
Minha decepção fica com o público. No setor das cadeiras vermelhas, eu acho que fui a única a não sentar por um segundo sequer. A grande maioria passou o show inteiro sentada, alguns iam ao bar, outros ao banheiro e ainda tinha os que arranjavam assunto para conversar. Muitos vão dizer que eu estou errada, que se eu compro setor cadeira é pra poder sentar mas só posso dizer que não consigo, não num show de rock, escutando as músicas que escutei, com aquelas lendas do rock ali presentes. Eu curti demais o show, do início ao fim, sem excessão; um dos melhores shows da minha vida, sem dúvida alguma. Não é todo dia que Ringo Starr, Gary Wright, Wally Palmar, Rick Derringer, Richard Page e Edgar Winter aparecem por aqui, realizei vários sonhos de uma vez só! Mas pelo jeito, o fato do show não ter tido muitas músicas dos Beatles decepcionou o público.
E ainda para completar o dia fantástico, horas antes do show dei de cara com o Eddie Vedder na frente do Sheraton. Demorei pra reconhecer ele, quando reconheci, quase não acreditei. Uma pena eu não ter ido no show do Pearl Jam, mas consegui uma bela recordação do moço :)
Ringo Starr & The All Starr Band's Setlist
01- It Don't Come Easy
02- Honey Don't
03- Choose Love
04- Hang On Sloopy (com Rick Derringer)
05- Free Ride (Com Edgar Winter)
06- Talking In Your Sleep (Com Wally Palmar)
07- I Wanna Be Your Man
08- Dream Weaver (Com Gary Wright)
09- Kyrie (Com Richard Page)
10- The Other Side of Liverpool
11- Yellow Submarine
12- Frankenstein (Com Edgar Winter)
13- Back Off Boogaloo
14- What I Like About You (Com Wally Palmar)
15- Rock and Roll Hoochie Koo (Com Rick Derringer)
16- Boys
17- My Love is Alive (Com Gary Wright)
18- Broken Wings (Com Richard Page)
19- Photograph
20- Act Naturally
21- With a Little Help From My Friends/Give Peace a Chance
O site de compras coletivas Peixe Urbano está com uma oferta especial para os metaleiros de plantão! Recebi hoje o anúncio para a compra de ingresso para o show do Machine Head e Sepultura na Casa do Gaúcho neste próximo Domingo com 55% de desconto, ou seja, apenas R$36,00. Excelente oportunidade pra quem anda mal de grana, hein.
As ofertas com ingressos de shows parecem estar se tornando frequentes. Já foram vendidos ingressos com grandes descontos para os shows do Eric Clapton e Justin bieber, ambos em Porto Alegre.
O quê: Machine Head e Sepultura (Abertura: Almah)
Quando: 16/10/11
Quanto: R$36,00 (PISTA)
Onde: Casa do Gaúcho ( R. Otávio Francisco Caruso da Rocha, 301)
Onde comprar: Peixe Urbano
Tá rolando um papo por aí de que existe a possibilidade de Andre Matos e banda voltar á Porto Alegre ainda este ano para um novo show da turnê Mentalize, porém, por falta de interesse do público, isso pode não acontecer.
Alguns fãs se juntaaram para criar uma pesquisa e ver quem realmente iria em um show. Se tu quiseres colaborar, basta votar na enquete abaixo e torcer para que tudo dê certo.
Hoje venho fazer uma resenha breve e um tanto inusitada, e a dedico aos metaleiros e rockeiros de plantão que também curtem outros estilos de música e não tem vergonha de admitir. Tipo assim, eu!
Graças à minha querida colega e amiga Lívia, que está sempre atenta na internet procurando as melhores ofertas dos sites de compras coletivas, achamos essa banda gaúcha chamada Sunset Riders que toca covers de Bee Gees e outros sucessos do pop rock anos 70 e 80. Maravilha né!
O show foi na última quinta-feira, 06/10 no john Bull Pub, aquele do Shopping Total. A promessa era de que a noite seria apenas com clássicos dos Bee Gees, amei a idéia!
Os caras mandam super bem. Tocaram algumas da melhores músicas: Sarurday Night fever, Staying Alive, How Can You mend A Broken Heart, How Deep Is Your Love, Islands in the Stream (OMG, adooooro), Words, I Started a Joke, More Than A Woman. Só os clássicos!!
Mas como eu disse, a promessa era de que a noite seria apenas com músicas dos Bee Gees, mas depois de uma hora a banda tocou alguns dos maiores hinos da música pop rock interncional dos anos 80. Achei totalmente válido e muito divertido. Aí o set list foi de Simon & Garfunkel (com Mrs. Robbinson) a When In Rome (The Promise), passando por Dire Straits ( Walk of Life e Sultans of Swing), Depeche Mode (I Just Can't get Enough e Enjoy The Silence), Men At Work (Into My Life), Alphaville (Big In Japan) e Beatles (All My Loving). Ufa! Isso que o set foi curto.
O quarteto, formado por Elizandro Selle (guitarra, voz e violão); Ronei Wachoski (bateria, percussão e voz); Cristiano Selle (teclado, piano e backing vocal) e André Arlei (contrabaixo e backing vocal), ainda merece crédito pelas músicas super bem executadas e a harmonia das vozes em músicas como How Deep Is Your Love e The Promise. Aliás, me impressionei com o vocalista Elizandro sustendando bem as notas agudas e aquele canto sussurrado, típico de Barry Gibb que deixa as mulé tudo loka.
Como eu não fui ao show preparada para fazer uma resenha pro blog, não levei minha câmera. Mas achei alguns vídeos no youtube ó:
Fiquei curiosa pra saber que outros covers eles tocam. No site da banda eles mencionam Phill Collins, America, Creedence Clearwater Revival (uhuuuu), Midnight Oil, Eric Clapton, Pink Floyd (wow!), Simply Red, Eagles (aeeee), Electric Light Orchestra (*_*), Toto (confesso que eu tava tri inspirada pra pedir Rosanna e Africa, ontem mas fiquei na minha...) entre outros.
Fica aí a dica pra quem curte não só bater cabeça mas também dançar um pouco e curtir um som mais animado.
Véspera de feriado em Porto Alegre é dia de ir pra festa! Sim ou não? Depende. Neste último 6 de Setembro, antes da festa, rolou um baita show no Bar Opinião. Os nossos queridos bardos alemães do Blind Guardian estiveram na capital gaúcha pela terceira vez só pra quebrar tudo e fazer todo mundo pular muito e cantar junto numa casa quase lotada. E vamos combinar, que do jeito que andam os shows em Porto Alegre, to quase dizendo que o lugar lotou afu!
Não vou dizer que o show atrasou né, porque pra nós, brasileiros, 10 minutinhos não é nada. A banda foi super bem recebida, entrou no palco pra abrir o show com Sacred Worlds, primeira faixa do disco mais recente da banda, At The Edge of Time. Hansi Kürsch deu as boas vindas ao público presente e já anunciou a segunda música, "Welcome to the show and welcome to..." Dying, é claro! Foi aí que a galera percebeu quem estava naquele singelo palco do Bar Opinião. Não preciso nem falar sobre a performance da banda, fantástico! O público estava incrível também, cantando o refrão junto com o Hansi, foi de arrepiar. Em seguida veio Nightfall e Fly.
Hansi elogiou o público, "Vocês estão indo muito bem até agora!" e a banda emendou com Time Stands Still (At The Iron Hill) com o público novamente cantando junto cada pedacinho da letra.
"Nós definitivamente gostamos de ouvir vocês cantarem. Por este motivo decidimos tocar esta música especial." Foi o sucifiente para todos repetirem em uníssono "Majesty! Majesty!". E Hansi responde "Não estávamos pensando nesta. Mas claro, se vocês quiserem..." E nesta altura do show, a galera já devia estar com a garganta arranhando de tanto berrar, mas quem disse que isso impediu alguém ali de gritar mais alto ainda, de pular mais alto mesmo estando na fila desde às 9h da manhã. Ahh esse público gaúcho, quando tá a fim não deixa a desejar mesmo!
Pra acalmar um pouco os ânimos e evitar que as pessoas tivessem ataques cardíacos devido a intensa atividade física e pouca, praticamente inexistente circulação de ar fresco, a banda tocou uma música que me trouxe muitos flashbacks de quando eu tinha meus 16 anos e começava a descobrir o tal de heavy metal: Bright Eyes!!! Momento fan girl pra mim! Tava tudo muito bom, tudo muito bem, o Hansi errou a letra mas deixa pra lá...
Continuando, Hansi falou sobre a próxima música: "Esta música é um desafio para nós. É uma música que tocamos apenas uma vez. É bem rápida, difícil e é do novo disco." Ride Into Obsession. Foi a música perfeita fazer de novo aquela sequência de pulos, gritos, chifrinhos, etc. Mas aí veio um momento mais calmo ainda do show. Calmo, porém emocionante, intenso, mágico. Ao som das palmas que acompanhavam o ritmo lento a banda tocou Lord of The Rings. E aquela parte, "Mordor...Mordor! Mordoooor!!!" Me arrepiei muito hein! E só a galera no finalzinho "I'll keep the ring, I'll keep the ring." Perfeito.
E pra matar, depois de Lord of The Rings, veio Valhalla. Só quem tava lá entende a emoção de cantar o refrão no final por 4 minutos, dar um tempinho pro Hansi falar "Vocês são fodas demais!!" e continuar por mais 1 minuto, deixando a banda bem impressionada.
Infelizmente Hansi teve que anunciar o final do show mas adicionou "Vocês foram uma platéia espetacular e foi, mais uma vez, um prazer estar aqui Porto Alegre. Decidimos fazer um longo e doloroso final." que veio com a épica And Then There Was Silence. Durou "apenas" 15 minutos. Na minha opinião esse foi mais um dos melhores momentos do show, mais uma música que o público cantou junto com muito energia e entusiasmo. ♫ Dadadada dadadadada dadadadada ♫
Mas após essa música a banda deixou o palco e bateu aquele sentimento..."Acabou?? mas já??" Não! Apesar do pessoal pedir bastante que tocassem Mirror Mirror, a banda voltou para tocar Imaginations From The Other Side no bis. Teve também a excelente Bard's Song, outro momento mágico da noite, e aí sim, pra fechar o show, Mirror Mirror. Foi a última chance pra quebrar os joelhos pulando e perder a voz gritando e cantando. Pra fazer tudo de novo, só daqui alguns anos, e com certeza, o público que estava presente no Opinião estará lá, e os outros que estão (ou que pelo deveriam estar) se chicoteando como penitência por não ter ido neste show, estarão também.
Na saída, muita gente comentando de dor nos pés, nos joelhos, na coluna, no cóccix, na garganta, mas o feriado está aí pra isso, pra gente se recuperar, pois tudo valeu a pena!
Os caras ainda publicaram o seguinte no twitter: "Porto Alegre. Sem palavras. Obrigado por uma noite tão incrível."
SET LIST:
1. Sacred Worlds
2. Welcome to Dying
3. Nightfall
4. Fly
5. Time Stands Still (At The Iron Hill)
6. Majesty
7. Bright Eyes
8. Ride Into Obsession
9. Lord Of The Rings
10 Valhalla
11. And Then There Was Silence
Bis
12. Imaginations From The Other Side
13. The Bard's Song
14. Mirror Mirror
E tu que foi no show e também achou incrível, saiu com dor? Levou alguma lembrancinha (palheta, aqueta, setlist). Deixa um comentário aí embaixo ;)
Tenho que agradecer muito à Isabella Balconi e à Júlia B. pois se não fosse por essas duas gurias, eu não teria ido no show, não teria gravado os vídeos, não teria feito esta resenha...não teria visto uma das bandas mais fodas de todos os tempos!!
A lendária banda alemã Blind Guardian chega ao Brasil neste fim de semana com a turnê Sacred Worlds and Songs Divine. O primeiro show da banda será no Rio de Janeiro, neste Domingo, dia 04/09. No dia 06/09 é a vez dos gaúchos curtirem o som dos bardos no Opinião, em Porto Alegre. Daqui, a banda segue para São Luíz/MA, onde toca no dia 08/09; São Paulo no dia 09/09 e finalmente Curitiba, encerrando a turnê Brasileira no dia 10/09. Os alemães devem incluir no setlist alguns de seus grandes clássicos e músicas do último disco, At The Edge of Time, lançado no ano passado.
A abertura do show em Porto Alegre será com a banda Magician, que tem em seu line up Renato Osório e Cristiano Schmidt nas guitarras, Zé Bochhi na bateria, Elizandro Max no baixo e desde Dezembro de 2010 conta com Tiago Masetti no vocal.
O show começa cedo porque vai ter balada no Opinião depois né. A casa abre às 18h e a Magician toca as 19h. O Blind Guardian deve entrar no palco às 20h.
Muita atenção a você que é "di menor": Acima de 14 anos tá liberado, 13 pra baixo só com um responsável!.
A Abstratti esclareceu no twitter que câmeras amadoras celulares serão permitidos, porém equipamentos profissionais do tipo serão barrados.
Domingo passado foi mais um dia de chuva, frio e futebol em Porto Alegre. Também foi mais um Domingo de show no Bar Opinião. A super-banda Symfonia chegou aqui na capital, vindo de Brasília onde havia feito um show para cerca de 20.000 pessoas no Porão do Rock, também parte da turnê de divulgação do seu primeiro album de estúdio, In Paradisum.
Poucos fãs esperaram a tarde inteira na fila, mas os poucos presentes enfrentaram a chuva e o frio com garra Era o típico povo gaudério demonstrando sua resistência por mais uma banda de porte internacional tocando na capital gaúcha.
Por motivos de força maior eu não pude assistir ao show da banda Venus Attack, por isso ficarei devendo meus comentários sobre o mesmo. Já o Symfonia entrou no palco com 45 minutos de atraso, após uma longa "introdução" (fiquei na dúvida mesmo se era introdução ou enrolação) de nada mais nada menos que 15 minutos! Era possível ver a empolgação do público no início, mas depois de 5 minutos as pessoas já estavam um pouco confusas; depois de 10 minutos foram comprar mais cerveja, até que finalmente foi possível ver os integrantes da banda subindo ao palco um a um e saudando brevemente o público ali presente.
A primeira música da noite foi Come By The Hills, ótima idéia pois creio que todos ali sabiam cantar o refrão que gruda na cabeça feito chiclete em cabelo de menina. :P O show começou com um nível de energia já bem elevado, e apesar de alguns problemas com o som o público não desanimou. Forevermore veio a seguir, mantendo aquele mesmo nível de animação. A banda parecia ainda estar sentindo o lugar, tentando estabelecer uma conexão entre os próprios integrantes e o público. Na música seguinte, 4th Reich (Stratovarius), isso já pareceu mudar.
O som do Opinião já estava melhor a essa altura do show, o que contribui para que tudo fluisse muito bem dali em diante. Rhapsody in Black e Santiago foram mais duas músicas que agitaram o público pequeno com muita energia.
Em um momento de descontração, Andre Matos anuncia a próxima música com muito humor. "Os caras me colocam pra cantar uma música do Michael Kiske e aí eu só me fodo". Apesar do receio, Andre mandou muito bem na Last Night On Earth. Em seguida, com um breve solo de teclado e com um grande apoio do público que repetia o seu nome, Mikko Härkin puxou Lasting Child (Angra), uma das músicas mais bonitas e emocionantes da noite. Timo Tolkki deu uma palhinha da 9a Simfonia de Beethoven e já emendou um solo que acabou virando um duelo entre Timo e Mikko, muito legal! Após o duelo os dois se uniram para tocar Java Nagila e logo Jari Kainulainen e Alex Lundenberg voltaram ao palco para a instrumental Stratosphere.
Andre Matos voltou ao palco para apresentar a música seguinte, que foi Don't Let Me Go. Ele comentou que esta foi a música do disco mais difícil de ser gravada, não pela parte técnica mas sim pela emoção que ela exige, e que isso não seria difícil de conseguir naquela noite. A balada fez com que todos cantassem juntos, deixando os gringos no palco um tanto impressionados. Muitos pedidos eram feitos entre as músicas, o que levou Timo Tolkki a brincar: "Vocês estão enganados, não somos uma jukebox!"
Uma das músicas mais esperadas da noite deu continuidade ao show: In Paradisum. Tenho que admitir que não curti essa música de cara e sei de muitos que pensavam o mesmo. No entanto, In Paradisum ao vivo é excelente! Aliás, praticamente todas as músicas desse disco são bem melhores ao vivo. Depois de Lasting Child e Don't Let Me Go, In Paradisum foi outro momento bastante intenso do show. Todos os integrantes então saíram e deixaram o alemão Alex Ludenberg à vontade no palco para um breve solo na bateria. A banda voltou para tocar Fields of Avalon e então todos deixaram o palco para o bis. Após alguns minutos e com o público repetindo "Symfonia!!" todos, menos Andre, voltaram ao palco. Na ausência de Andre, Timo faz mais uma brincadeira: "Onde está o Andre? Acho que ele foi embora... Ei, Andre, vai se foder!"
Para o bis, a banda tocous mais dois "covers", Dreamspace e I Did It My Way, do Stratovarius e Revolution Renaissanc,e respectivamente.
Antes da música final veio o momento Stand Up Comedy que muitos estão comentando. Todos da banda realmente desmonstraram muita interação e bom humor durante todo o show. Andre chegou até a usar o famoso bordão "Puta falta de sacanagem" e Timo exibiu seus conhecimentos da língua portuguesa: "O Andre me disse que 'Mostre seus peitos' é 'boa noite Porto Alegre' em português." Além das risadas, Andre fez questão de ressaltar que apesar da casa quase vazia, quase mesmo, os melhores estavam ali presentes, e ainda incentivou a galera a cantar o Hino Rio-Grandense e ainda elogiou! Os gringos não entenderam muito, mas curtiram.
Andre apresentou toda a banda eAlex mostrou todo o seu carisma com uma frase muito simples: "Olá, tudo de bom pra vocês! Obrigado!". Para finalizar o show, Pilgrim Road. Outra música que eu já achava melódica demais mas que ao vivo ficou muito melhor na minha singela opinião!
A banda inteira me impressionou muito ao vivo. Apesar de eu ser mais uma que achava a banda nada mais, nada menos que um Stratovarius II, curti muito o show do início ao fim. A banda estava em total harmonia no palco e com o públic; o Andre que tantos adoram falar mal estava em perfeita forma, cantou muito bem músicas que até eu tinha receio que ele fosse conseguir ao vivo.
Após o show, os integrantes foram para rua tirar fotos, dar autógrafos e conversar com os fãs que ainda enfrentaram mais frio e chuva. Com certeza um momento especial para os que estavam ali. Mikko Härkin estava a procura de pessoas que tivessem assistido ao show do Sonata Arctica no Opinião em 2001 e Jari calmamente fumou um cigarro e bebeu cerveja.
Com certeza a banda deixou uma ótima impressão aqui pelo Rio Grande do Sul, e se alguém aí ainda tiver a chance de ver eles ao vivo, não percam!
Assim que eu lancei meu blog, eu escrevi sobre a rádio onde faço um programa só de rock clássico nas quintas-feiras a partir das 21h, a The JFL Radio. Hoje eu venho postar pra vocês sobre a Raven Radio, uma rádio onde eu estou fazendo um programa de metal todos os sábados, das 18h às 21h.
A Raven Radio está no ar há 2 anos e meio e atualmente está passando por mudanças, com novos DJs (incluindo eu).
A rádio tem a seu favor um site leve e simples. Assim que tu entra no site o som já começa a rolar e tu já podes entrar no chat, sem a necessidade de abrir mais de uma janela ou ter que se cadastrar. Com relação à música, vale de tudo dentro do estilo heavy metal: tradicional, trash, death, melódico, simfônica, black, white e todas as outras vertentes (que ninguém dá muita bola mesmo =x).
O chat é tranqüilo, o pessoal deve entrar para curtir o som, conversar e conhecer gente nova, tudo numa boa. Outra coisa legal lá é a quantidade de smilies/emoticons pra usar durante o chat e a possibilidade de pedir uma música para o DJ que estiver no ar. Como a rádio é do Reino Unido, um conhecimento básico de Inglês é recomendado pra quer quiser entrar lá.
No site também é possível ver a lista completa de DJ's e seus respectivos horários clicando no link schedule do menu superior.
Além de escutar a rádio pelo site, tu também podes escutar pelo Windows Media Player, Winamp, Real Player, Quick Time ou iTunes.
A Banda Crossfire fez um show ontem no Batemacumba Bar. Eu como boa rockeira (ui, to me achando!) fui lá curtir e prestigiar o som dos caras.
Pra quem não sabe, a Crossfire é um banda gaúcha que está na ativa desde 1993 e que toca covers dos hinos do bom e velho rock 'n' roll. No setlist só as melhores: Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Metallica, Ozzy, Rush, Kiss, AC/DC entre outras. O suficiente para cerca de duas horas de show. E além de um setlist matador, a banda é de excelente qualidade. Os integrantes são mestres do seu respectivo instrumento, nenhum deles deixa nada desejar. Não é como ver uma banda cover e pensar "Legal, o guitarrista toca bem, mas não tem aquele feeling... O vocalista é bom, mas não alcançou aquela nota no refrão bla bla bla". Vou explicar melhor: os caras são FODA e ponto final!
Da próxima vez que tu estiveres infeliz com a tua vida, brabo com o teu chefe, decepcionado com teus amigos, etc, procura ver se a Crossfire não vai estar tocando em algum lugar da cidade. Party every Day é difícil garantir, mas rock 'n' roll all night já eras!
2011 tem sido um ótimo ano pro Hibria: A banda lançou o terceiro cd de estúdio, Blind Ride; alcançou o primeiro lugar na categoria Metal na rede social Myspace; assinaram contato com a Wet Music; lançaram o clipe de Shoot Me Down; abriram para o Madman Ozzy Osbourne no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte; assinaram contrato com a Ibanez (guitarras e baixo) e acabaram de voltar de uma turnê muito bem sucedida na Ásia onde gravaram o primeiro DVD ao vivo.
Agora, de volta ao Brasil, eles se apresentarão na próxima Segunda Maluca (dá até pra chamar de Segunda Insana, yeah! \m/) no Bar Opinião. Esse show irá marcar o lançamento do cd Blind Ride aqui no Brasil. A abertura fica por conta da banda Penttagrama, que faz covers do Metallica.
O QUÊ: Hibria – Lançamento do cd Blind Ride
QUANDO: 13/06
ONDE:BarOpinião (R. José do Patrocínio, 834)
QUANTO: Primeiro lote: R$ 25,00 (ESGOTADO), Segundo lote: R$ 30,00, No local: R$ 35,00
ONDE COMPRAR: Loja Zeppelin (Mal. Floriano, 185 - Loja 209) A Place (Voluntários da Pátria, 294 - Loja 150) Back in Black (Shopping Total - Loja 2119)
Foi postado na madrugada de hoje no site oficial da banda SYMFONIA, as datas da turnê que a banda fará divulgando o seu primeiro lançamento, In Paradisum.
A notícia ainda esclarece a situação de Uli Kusch. O baterista estava afastado da banda desde Fevereiro quando começou a sentir muitas dores na mão esquerda.
Os shows serão realizados na Finlândia, França e América Latina durante os meses de Julho e Agosto. No Brasil serão 6 shows. Leia abaixo a tradução da notícia e confira as datas dos shows.
COM RELAÇÃO AO NOVO SYMFONIA
Gostaríamos de agradecer a todos que nos apoiaram e apoiaram o nosso “In Paradisum” nos últimos meses. Nós tivemos um bom retorno tanto nas vendas quanto nas resenhas para o álbum.
Pedimos desculpas pela falta de notícias mas temos um bom motivo para o silêncio.
Estamos esperando o nosso amigo Uli melhorar da mão. Nós sabemos que é um risco esperar mas consideramos ser o melhor para a banda. É por este motivo que não temos feito shows desde o Helsinki Metal Meeting em Fevereiro.
Há algumas semanas recebemos mais notíciads do médico do Uli e elas eram bem ruins. Ele disse que é improvável que o Uli consiga tocar bateria este ano. Depois de conversar com o Uli e em entendimento mútuo, concordamos em continuar o Symfonia sem ele. É uma decisão dolorosa para todos nós mas depois que o Uli nos disse que é melhor seguirmos sem ele e não esperar mais devido a um futuro incerto com sua mão, decidimos fazer isso então. E a verdade é que simplesmente não podemos esperar mais.
Iremos fazer alguns shows com Alex Landenburg como baterista substituto e então entramos em estúdio para gravar o sucessor de ”In Paradisum” que será lançado em Março de 2012. Já temos uma bos idéia de como o álbum será e pedimos desculpas a todos que tem esperado nos ver ao vivo. Infelizmente, devido às circunstâncias, isso foi impossível mas iremos corrigir isso com o novo álbum no ano que vem. Não sentimos que é a melhor jogada marcar agora mais shows do que estes. Sentimos que é hora para um novo álbum do Symfonia e aí marcaremos os shows. Temos muito tempo para isso agora que a situação com o Uli está esclarecida.
Os show são os seguintes. Mais show ainda são possíveis na Argentina, Chile, Colombia e alguns outros países da América Latina. Os empresários estão agendando os shows neste exato momento.
6.7 Helsinki -Tavastia FINLÂNDIA 8.7 Sonisphere Festival FRANÇA 30.7 BrasÍlia - Porão do Rock Festival BRASIL 31.7 São Paulo/SP - Citibank Hall BRASIL 2.8 Porto Alegre/RS - Bar Opinião BRASIL 5.8 Teresina/PI – local a ser cofnirmado BRASIL 6.8 Sao Luis/MA – local a ser confirmado BRASIL 7.8 Rio de Janeiro/RJ - Fundição Progresso BRASIL
Sobre o show em Porto Alegre, o Espaço Cultural Zeppelin divulgou esta semana o valor dos ingressos que estarão disponíveis nas lojas Zeppelin e A Place a partir do dia 20 de Junho:
Domingo, 8 de Maio de 2011, dia das mães, de Grenal e de prestigiar o metal nacional em porto Alegre. Teve gente que largou a mãe cedo e já foi pra fila do show, outros esperaram o fim do jogo para chegar no Opinião. Em comemoração aos 20 anos da Loja Zeppelin, as bandas Phornax, Tierramystica e Andre Matos fizeram um show inesquecível, representando muito bem a cena de metal gaúcha e nacional.
A Phornax foi a primeira banda a se apresentar. Gaúchos de Porto Alegre, a banda apresentou as músicas do EP que será lançado este mês. Trouxeram um set list curto, porém se o objetivo era animar a galera, então a missão foi cumprida. Entre as músicas tocadas estavam "Dare of Destruction", música que ainda deve ser lançada nesta semana no Myspace da banda, e "Silent War", já disponível no site da Phornax.
Apesar do show curto, a Phornax mostrou ser uma banda de peso e teve boa receptividade dos headbangers ali presentes. O vocalista Cristiano Poschi teve uma boa interação com o público.
Em seguida vieram os também gaúchos do Tierramystica. Já na introdução era impossível não perceber o entusiasmo de quem já estava esperando pelo show. Com a participação do flautista Ademar Farinha (Grupo Tarancon), abriram o show com New Eldorado, já trazendo muita energia para o show, e em seguida teve Celebration To The Sun, com bastante participação do público. A já esperada Fear of The Dark deu sequência ao show, é neste momento que a banda mostra que a fusão de música folclórica da América Latina com o heavy metal e possível sim. A banda ainda aproveitou para agradecer os headbangers ali presentes, apoiando o metal nacional e também fizeram um momento de descontração entre gremistas e colorados.
O solo de bateria de Duca Gomes foi fenomenal! Criativo, Duca com certeza impressionou o público entre ritmos e acrobacias. Dando continuidade ao show, veio a belíssima Winds of Hope e para finalizar, Spiritual Song.
Apesar de um setlist já conhecido, o Tierramystica não deixa de cativar o público com seu metal cheio de misturas, originalidade e criatividade, características que estão sempre presentes durante o show.
Após uma longa pausa, finalmente chega a vez do maestro. Andre Matos e banda subiram ao palco pouco depois das dez da noite. O show começa com Leading on, faixa de abertura do Mentalize, segundo cd solo de Andre, lançado em 2009. O coro no início já entregou a segunda música da noite, I Will Return, levando o público a cantar junto. Apesar de resfriado, Andre conseguiu dar conta dos agudos na música, assim como em Rio, música que veio a seguir.
Antes de tocar a faixa título do último disco lançado, Mentalize, Andre Matos não deixou de saudar o público. "E aí gaúchos e gaúchas! Não preciso nem repetir aquela coisa toda né? É um prazer estar aqui com vocês." Ainda mencionou a onda de shows internacionais que temos recebido no Brasil e no Rio Grande do Sul e adicionou "Vocês prestigiarem a nossa música e a do Tierramystica é um motivo de muito orgulho e de muita gratidão para nós, muito obrigado!"
Em seguida mais um coro já bem conhecido do público: Fairy Tale. Andre não começou no teclado. Como muitos sabem, o tecladista Fabio Ribeiro deixou a banda no início do ano para se dedicar a sua outra banda, Remove Silence. Era de se esperar que Andre tocasse o teclado em Fairy Tale no início e no final da música, dando um efeito muito mais bonito ao show e à música. Porém esse trabalho foi deixado para um computador que ficava escondido atrás dos amplificadores do palco. Além disso, a parte final de Fairy Tale (tão linda) não foi tocada. Uma pena. Apesar de a música ter sido bem executada ficou aquela sensação de que algo estava faltando.
Uma parte bem legal do show foi o duelo de guitarras entre Hugo Mariutti e Andre "Zaza"Hernandes. Zazacomeçou seu solo com muita velocidade e virtuosismo, deu até uma palhinha de Forever Is Too Long (apenas o riff da introdução). Hugo então aparece e pede o apoio do público. Ele toca um riff, com aquele som mais "sujo" da guitarra ao que Zaza brinca fazendo um sinal com as mãos de que seria meia boca. Os dois fazem uma breve jam session, Hugo na guitarra base e Zaza na guitarra solo. Excelente!
A banda segue o show com How Long mas um dos melhores momentos veio logo depois, com Reason. Apesar de já ter sido tocada antes, Reason representa o que deve ter sido a melhor fase do Shaaman, e levou o público a um novo nível de enrgia. A banda então deixa o palco e chega a vez do solo de Eloy Casagrande. Eloy mostra que amadureceu muito e que está cada vez melhor! O solo teve velocidade, agressividade, e até samba! Sim, batida de escola de samba em show de metal. Na minha singela opinião, são esses detalhes que fazem um solo muito mais interessante em um show. Ao invés de apenas mostrar técnicas e mais técnicas, o músico se arrisca a quebrar os padrões esperados e desperta o interesse do público. Eu apostava ainda em um solo de baixo de Bruno Ladislau mas não aconteceu. Quem sabe na próxima.
A banda ainda tocou The Myriad e Prelude to Oblivion (Viper), ambas inéditas em Porto Alegre. Mais um ótimo momento do show veio com Lisbon, que fez o público cantar junto cada segundo da música. E pra quem achava que já tava bom demais, a coisa não parou por aí. Ainda teve Holy Land! Praticamente um sonho realizado por mim e muitos gaúchos! Carry On deu sequência, essa não podia faltar mesmo. Embora alguns já não façam questão, a maioria sempre acaba gritando "Carry On! Carry On!" mais cedo ou mais tarde.
Andre brincou um pouco com o público, fazendo com que repetissem as notas que ele cantava enquanto a banda tocava Another One Bites The Dust do Queen. Cada um dos músicos foi apresentado, inclusive Mr. Acer, o computador escondido que mencionei antes. Para finalizar, a clássica Endeavour. Infelizmente o final não foi tão espetacular como já visto em outros shows do Andre Matos. O microfone quase não funcionou e a falta do teclado que Andre toca até o final da música, sendo o último a sair do palco, tirou um pouco da magia do momento.
Em geral a banda fez um excelente show, compensando pela "tragédia" no Manara em 2008 (4h de atraso, lugar pequeno, gente passando mal, etc) e fazendo novas lembranças, desta vez mais positivas, para os fãs presentes.
Esse fim de semana tem show triplo no opinião! A Zepellin está comemorando 20 anos e a festa conta com os shows da Phornax, Tierramystica e Andre Matos, a partir das 19h no Opinião! Conheça mais sobre as bandas abaixo.
A Phornax é uma banda gaúcha formada em 2009 com a intenção de tocar somente covers, no entanto, os integrantes resolveram levar a coisa mais a sério e logo começaram a trabalhar em composições próprias. Apesar de a banda querer evitar os tradicionais rótulos, o peso e agressividade do heavy metal é garantido. O primeiro EP da Phornax, Silent War, deve ser lançado até o final do mês.Sobre o som da banda, o guitarrista Thiago Prandini conta: “As músicas estão soando diretas e pesadas, este sempre foi o intuito da banda, fazer um som pesado com riffs agressivos, mas ao mesmo tempo com bom gosto. A voz agressiva do Cristiano tem a idéia de "impor poder", não sei explicar ao certo, é preciso ouvir para conferir! (risos). Queremos que as músicas passem energia para o ouvinte, um som pesado que faça o povo bangear, e espero que o som agrade aos headbangers em geral...". A faixa título do EP já está disponível no Myspace da banda e uma nova música, Dare of Destruction, deve ser lançada nos próximos dias.
Além do lançamento do EP, a banda irá se apresentar em Gramadono dia 21 de Maio no WOA Metal Battle: Brasil, onde poderá ser selecionada para a etapa final do concurso de seleção nacional, cujo prêmio é a participação no WOA: Metal Battle durante o festival Wacken Open Air, na Alemanha.
Neste Domingo a Phornax será a primeira banda a se apresentar e Thiago Prandini comenta sobre as expectivas para o show. “Este evento será de extrema importância para a banda, já que vamos tocar num “local sagrado” para os headbangers, que é o Bar Opinião. Acredito que a experiência será incrível, e dividir o palco com Andre Matos, um verdadeiro ícone do Metal nacional, não tem preço! Admiro muito seu trabalho, seja noViper, Angra ou carreira solo, crescemos escutando suas obras, o cara detona! E claro, vamos tocar também com aTierramystica, que faz um excelente trabalho, inovador, diferente da maioria das bandas dentro do estilo! Estão crescendo muito na cena nacional e isso é ótimo para o Heavy Metal gaúcho! Vamos nos esforçar ao máximo para fazer um ótimo show, e que essa seja uma noite inesquecível para todos nós!”
A banda Tierramystica já virou referência do metal gaúcho e nacional. Eles tem se apresentado junto a grandes nomes do metal mundial (tais como Épica, Scorpions e Tarja) levando o seu estilo único para diferentes cidades do Brasil. O primeiro disco da banda, A New Horizon, foi lançado no ano passado e traz uma mistura de estilos com a certeza do metal tradicional em fusão com ritmos andinos. Para quem ainda não conhece, a banda não é só guitarras, baixo, bateria,teclado e voz, mas também zampoña, quena, ocarina, bombo legüero, toio e charango.O cd será lançado também na Europa e Ásia no segundo semestre de 2011 com 3 faixas bônus na edição japonesa.
Com relação ao show no Opinião, Ricardo Chileno comenta “A perspectiva para este show com o Andre é toda especial pelo que ele representa para a música pesada no Brasil e exterior, sentindo-nos honrados ao realizar ao seu lado o show de reinício da sua turne em 2011” e ainda afirma que a banda já está em processo inicial de composição do segundo cd.
O Tierramystica ainda irá se apresentar em dois festivais de três dias cada: o II Ha-Aiá em Santa Catarina no dia 14 de Maio e depois no Roça ‘n’ Roll no dia 24 de Junho, este último que promete ser a maior edição já feita do festival.
O renomado vocalista Andre Matos volta a Porto Alegre com a sua banda solo para a segunda parte da turnê Mentalize, que começou no final de 2009 e já passou por algumas cidades brasileiras e euopeias. A pausa na turnê de divulgação do segundo cd lançado em carreira solo se deu pelo envolvimento com a banda Symfonia. Andre assumiu os vocais a convite de Timo Tolkki (ex – Stratovarius) na banda formada apenas por grandes nomes do metal melódico como Mikko Harkin (ex – Sonata Arctica), Jari Kainulainen (ex – Stratovarius) e Uli Kusch (ex- Helloween). Apesar de estar 100% envolvido nas duas bandas, Andre garantiu que é possível conciliar tudo. O vocalista esclareceu a situação numa nota oficial publicada há alguns meses. "É uma simples questão de organização de agendas, seja em relação a turnês ou a gravações. Haverá momentos de maior envolvimento com um ou outro trabalho, além de eventuais participações em outros projetos, o que já venho fazendo ao longo de toda a carreira. Não considero nenhum deles como sendo auto-excludente."
A bande chega a Porto Alegre com nova formação. Bruno Ladislau (Accla) assume o baixo no lugar de Luís Mariutti que decidiu sair da banda no ano passado por motivos pessoais e profissionais. O tecladista Fábio Ribeiro também deixou a banda no início desde ano para se dedicar à banda Remove Silence, da qual faz parte junto a Hugo Mariutti. O nome do novo tecladista ainda não foi revelado.
Além do show em Porto Alegre, a banda já anunciou um show em Itapira, SP no dia 14 de Maio e também irão participar do festival Roça ‘n’ Roll no dia 25 de Junho. O guitarrista Hugo Mariutti ainda comenta sobre o show em porto Alegre e novos projetos da banda: “Estamos muito empolgados para o show de POA, pois é uma cidade que sempre recebeu muito bem todos nós, e os shows por aí são sempre inesquecíveis. Temos outras datas já marcadas, porém começaremos a escrever o terceiro trabalho em breve”
O Quê: Andre Matos e Tierramystica. Abertura da banda Phornax
Quando: 8 de Maio de 2011 Onde: Bar Opinião (Rua José do Patrocinio, 834) Quanto:
R$30,00 - 1º Lote (ESGOTADO) R$35,00 - 2º Lote R$45,00 - Na hora
Onde comprar: Loja Zeppelin -Rua Marechal Floriano, 185 sala 209 (Galeria luza) - Centro - Poa
Loja Aplace - Rua Voluntários da Pátria, 294 loja 150 (Centro Shopping) Centro - Poa
A realização dos shows é uma parceria do Espaço Zeppelin com o site Arena Heavy.
Agradeço ao Ricardo Chileno (Tierramystica), Hugo Mariutti (Andre Matos e Remove Silence) e Maicon Leite (Wargods Press) pela colaboração.
Como mencionado no post anterior do blog, a banda Kamelot esteve na América Latina na semana passada para alguns shows, e o penúltimo deles foi na capital gaúcha.
Cedo da tarde já era possível ver alguns fãs esperando na fila, alguns com a camiseta da banda, outros com a camiseta do Epica e Rhapsody of Fire, como apoio aos vocalista que acompanharam a banda na turnê latino-americana. Conforme as horas iam passando, era até de se imaginar que o Opinião fosse lotar e, apesar de uma boa lotação da casa, não chegou a tanto.
A introdução, retirada da trilha sonora do filme 300, já deixou os fãs animados e os músicos foram subindo um a um no palco: Casey Grillo (bateria), Oliver Palotai (teclado), Sean Tibbetts (Baixo), Thomas Youngblood (guitarra) e finalmente, Fabio Lione (vocal) que está em turnê com a banda substituindo Roy Khan que está afastado da banda por motivos pessoais e de saúde.A primeira música da noite foi Rule The World. Fábio Lione comandou o público com muita energia e provou de cara que o show seria, no mínimo, inesquecível para os fãs ali presentes.Elyse Ryd (da banda Amaranthe) já apareceu no primeiro momento do show, com uma roupa toda preta e uma máscara também preta, para uma breve participação.
Fabio Lione já demonstrou muita simpatia quando agradeceu ao público em Português, porém optou por falar em Espanhol pelo resto do show. Em seguida veio a fantástica Ghost Opera e The Great Pandemonium, faixa do novo disco da banda, Poetry For the Poisoned. A banda ainda tocou The Human Stain e Center of The Universe. Destaque então para Nights of Arabia, com Elize Ryd vestida de Odalisca!
Em um momento do show, o guitarrista Thomas Youngblood pegou a câmera de um fã que estava na grade e pedindo que o público gritasse e se animasse, filmou todos.Thomas também falou um pouco com os fãs ali presentes em outros momentos do show. A banda tocou uma das músicas mais lindas da noite: A Sailorman’s Hymn, um belíssimo dueto de Fabio Lione com Elize Ryd. Fabio ainda brincou com o público antes de tocarem When The Lights Go Down, desafiando o pessoal com um jogo de voz. Em seguida, Soul Society e o maravilhoso solo de Oliver Palotai. O legal do kamelot é que eles não investem em solos longos que te deixam distraído depois de 2 ou 3 minutos. Eles fazem solos objetivos e dinâmicos, osuficiente para te fazer reparar no talento do músico e apreciar o momento exclusivo do instrumento.
A música seguinte foi Edenecho, outra com a participação de Elize Ryd e uma atuação bem dramática de Fabio Lione, que, vamos combinar, se adequa muito ao show e às músicas. Depois veio Necropolis, também do último disco da banda, e finalmente o momento mais esperado por muitos presentes no Bar Opinião: The Haunting. Simone Simons (e seus cabelos ruivos) entra pouco antes do primeiro refrão, momento de êxtase para o público. Apesar de divulgado na internet que ela cantaria apenas uma música no show, ela voltou 2 músicas depois. Antes, Casey Grillo fez seu solo e a música que seguiu foi Forever.Em seguida a banda saiu do palco, indicando que o show estava perto do final.
O primeiro a voltar ao palco foi o baixista Sean Tibbetts, que fez um solo bem curto mas que animou a galera novamente. Aliás, Sean é um baixista excelente, além de não parar quieto no palco um segundo sequer.Os outros integrantes da banda então retornaram ao palco para tocar Karma. E então Simone Simons volta para cantar Don’t You Cry na íntegra, apenas com Thomas Youngblood e Oliver Palotai no palco.
Para fechar com chave de ouro, March of Mephisto. Esse música já é excelente na versão em estúdio, ao vivo então, é incrível! Já no início, Elize entra no palco com um vestido de couro e vendada, tocando a introdução da música em um tambor. A orquestração é muito mais evidente ao vivo e a música fica mais pesada.
E então, após a 20ª música do setlist que durou 2 horas, o show finalmente acaba. No dia seguinte Sean postou em seu blog sobre a apresentação na capital gaúcha:
“Ontem à noite foi um show excepcional. A banda estava disparando com tudo direto ao público. Me sinto muito bem com relação a esse show. Tem algo que deve ser dito sobre tocar em um lugar daquele tamanho. Quando o público está em cima de você e você se alimenta da energia e o show se eleva a um novo nível, para a banda e para o público. Obrigado a todos por isso. Quando saí do palco eu estava encharcado de suor dos pés à cabeça e nem estava quente lá. Eu só estava pulando, me divertindo. ”
